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Da falta de estrura às mortes anunciadas

Nos últimos minimante trinta dias, diuturnamente, um incontável numero de caminhoneiros, trabalhadores dos mais corajosos e sacrificados, se vêm presos em congestionamentos de pelo menos vinte quilômetros na Rodovia Cônego Domenico Rangoni. Tudo isso por conta da dificuldade no escoamento da produção de grãos em razão da absoluta obsolescência estrutural e profissional dos portos que, além de condenar caminhoneiros e turistas à esperas de intermináveis horas, têm provocado perdas diárias de contratos internacionais bilionários por inadimplência de prazos.

Mortes reiteradas, anunciadas como desgraças com tempo marcado para ocorrer, se repetem no Rio de Janeiro em razão da ocupação irregular de locais impróprios revelando a negligência do poder público tanto na fiscalização quanto na orientação e remoção das famílias, mas, principalmente, pelo descaso desse mesmo poder público ante a necessidade de obras destinadas a evitar tais mortes.

As mesmas e também anunciadas mortes se repetindo de forma idêntica no nordeste em razão da escassez de água mas também e principalmente por conta, nova e sistematicamente, da mesmo descaso do poder público que continua não realizando as obras necessárias a evitar novas mortes.

E fica a pergunta, onde estão as obras do tão alardeado e eleitoreiro PAC?

No outro polo dessa maldita equação, criminosos, inclusive peculatários já condenados, assumem cargos públicos como se inocentes fossem. Gente rasteira e presunçosa que apesar do cinismo de seus sorrisos, denotadores de absoluto desprezo,  trazem mãos manchadas do sangue dessa gente humilde que continua morrendo de forma anunciada e até certo ponto esperada ano após ano.

Tudo isso sob os auspícios de um Governo que se dedica muito mais à ações festivas como a milionária viagem ao Vaticano e o absurdamente caro loteamento de ministérios, hoje em numero de trinta e oito (38), que como closets, acomodam em seus cabides sem numero de “companheiros” que com sua notória arrogância e incompetência, só fazem piorar o que jamais chegou a ser bom.

Observando os efeitos e as causas, fica muito claro que o PT de Lula fez do Brasil uma ratazana onde os asseclas do senhor feudal de hálito etílico mamam em fartas tetas enquanto outros simplesmente sobrevivem à beira de abismos (literalmente) ou, simplesmente, morrem á mingua.

A. Masini

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O aprendizado se dá por tentativa, erro e a correção do erro. No meu modo de ver, o erro é uma ferramenta de aprimoramento. Assim, te convido a deixar seu comentário. Abraço, Aldo

Às vezes

Às Vezes


Às vezes,
minhas palavras não são capazes de traduzir com clareza tudo em que penso,
aquilo que sinto
e menos ainda o quê me vai na alma...
Às vezes,
meus pensamentos correm rápidos demais e não consigo acompanhá-los,
meu coração bate rápido demais,
como se desejasse fugir de dentro de mim,
ganhar independência, vida própria.
Às vezes, é minha alma que deseja correr,
partir para longe,
longe desse coração que sente e se ressente,
longe desse corpo que envelhece e se condói,
longe desses tantos pensamentos conflitantes,
longe dessas palavras que se perdem em enganos grosseiros
longe de tudo que macule o amor puro e branco
que minha alma tem pela vida.

A. Masini


Um mundo novo por detrás das palpebras

Um mundo novo por detrás das palpebras


Te enxergo tão bem quando de olhos fechados
que quando os abro,
nos efemeros instantes que ainda dura o lume do seu sorriso,
um mundo novo se descortina diante minha retina.
Nele, tudo é mais vivo
tudo é mais iluminado
tudo é mais colorido.
E minha vida,
a que ainda restou dentro de mim
me diz que esse bocado de existência,
sensivel apenas por suspiros
ou lágrimas fugidias desses mesmos olhos quando ha mais tempo abertos,
pode valer a pena
se o piscar dos meus olhos for mais lento, mais freguente
porque só quando os fecho
consigo observar o que há dentro de mim,
no centro do que sou.
Lá, você ainda permanece a mesma,
que um dia por mim também se apaixonou.

A. Masini


Apartados (antes mesmo de unidos)

Aparados



De onde vem esse seu poder de transformar meus dias? De reunir cada uma das nuvens escuras de chuva e fazê-las dissipar, para em seguida, surgir o sol, iluminando cada canto escuro de minha alma atormentada?

De onde vem esse encanto, que me faz depositar cada uma das minhas esperanças nos sonhos que seus sorrisos me promovem?

De onde vem esse sentimento que me invade os olhos, corre por minhas veias, toma meu corpo e se instala em festa em meu coração a cada oportunidade que tenho de te ver?

Que coro angelical é esse que canta pra mim sempre que te ouço?

Que mulher é você, que parece ter sido feita sob medida para meus abraços, beijos e carinhos?

Que vida afinal é essa, que apesar dessas tantas coisas que me põem na sua direção, ainda assim nos manteve apartados de tudo isso?



A. Masini