Não
é apenas na beleza exatamente, mas algo de essencial, alguma coisa de sua
própria natureza surreal.
Um
misto de emoções antagônicas e complementares; alegria e tristeza, felicidade e
angustia, aventura e quietude, euforia e paz.
Dentre
tais coisas estão as chuvas, ora mansas, ora intensas. Por vezes trazendo caos,
noutras, maioria delas, vida e encantos; como bênçãos líquidas despejadas do
céu.
O
outono, com seus sabores e aromas. Ventos que brincam com os cabelos das moças
e, rasgando nuvens em fiapos, ajudam o crepúsculo a pintar o céu em tons
únicos.
O
mar e tudo o que nele há mas de que não me atrevo falar agora. Caberia aqui um
romance inteiro para descrevê-lo modestamente.
Os
rios que embora corram, permanecem, e por isso nos deixam com a sensação
ilógica de que são outros sendo os mesmos.
A
lua e suas tantas faces (me recuso a aceitar apenas quatro) e, se merecia o mar
um romance só seu, a lua mereceria um Lusíadas para falar apenas de sua luz.
É
verdade, a natureza realmente nos brindou com magias magistrais cujas emoções
provocadas se aproximam do indizível pois que não se traduzem em palavra
humana.
Todavia,
o homem também foi capaz de criar ao menos uma, que aos meus olhos e coração,
poderia também se enquadrar no seleto rol das tais “coisas mágicas”.
Os
trens e todas as histórias que os acompanham desde as plataformas de
embarque...
A.
Masini
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O aprendizado se dá por tentativa, erro e a correção do erro. No meu modo de ver, o erro é uma ferramenta de aprimoramento. Assim, te convido a deixar seu comentário. Abraço, Aldo